quinta-feira, outubro 01, 2009

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domingo, abril 19, 2009

Liberdade e Beleza



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De Plotino aos dias de hoje uma odisséia no real sentido da beleza e o quanto estamos distante dela
Por Eduardo Vergara
Fontes de pesquisa: IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica e Departamento de Ffilosofia da UFMG
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Condicionados a viver em parâmetros pré-definidos achando graça e beleza naquilo que já disseram um dia que era bonito, fomos assumindo posição sobre os mais diversos assuntos, levando em consideração apenas os conceitos de quem já havia formatado antes esses padrões. Assim, fomos descobrindo, desde a infância, que era melhor abandonar a própria sensibilidade em favor de manter-se dentro da “coerência” social e não correr o risco de ser chamado de “diferente”. Esse comportamento fez com que fossemos nos afastando da análise pessoal sobre o que é bonito, num processo onde abrimos mão de nossa liberdade de pensamento e expressão. Sem perceber, fomos tomando como base de beleza alguns poucos modelos, e restringindo a alegria de ver algo bonito em raros momentos.
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A criação da beleza
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O grau de felicidade das pessoas está ligado à capacidade de achar graça em algo. Não é tão difícil entender esse “link”. É natural que quanto mais coisas bonitas você consiga enxergar, mais momentos de alegria você terá. Portanto, educar a mente e o coração para perceber a beleza é um caminho para ter mais momentos de felicidade. Para Plotino, filósofo egípcio, 205 a 270 d.C., que escreveu o tratado “Acerca da Beleza Inteligível”, a alma tem o desejo amoroso de unir-se à beleza. Abrir as portas para ver beleza em número maior de coisas e pessoas pode ser entendido como aumentar as chances de sentir amor. Plotino salienta que a beleza pode ser alterada de modo significante pela mente e cita em sua obra exemplos simples como a comparação de duas pedras iguais na sua forma bruta. Ele descreve o artista que percebeu a possibilidade de beleza naquele objeto e o trabalhou no sentido de transformá-lo em uma bela estátua. Ao compará-la com o objeto primário, a pedra, mensurou a beleza produzida pela mente. Ou seja, a beleza pode surpreender e emocionar a partir da ação humana. Contudo, a criação da estátua está condicionada ao direito e à liberdade do artista em produzir aquela obra, provocando a oportunidade de produzir a beleza, e enriquecer seus sentimentos e o de outras pessoas com ela.
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A beleza pré-moldada
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A beleza que foi delineada para moldar a maioria, antes mesmos de nascermos, é a principal responsável pela não aproximação das pessoas. O fato de predicados pré-estabelecidos, que determinam o padrão de beleza, não serem encontrados num semelhante, pode romper para sempre um relacionamento que poderia dar certo, e momentos de prazer e alegria perdidos sem mesmo terem sido considerados. Esse aborto precoce ocorre logo no início da possível relação, quando o padrão de beleza diz se aquela conversa deve continuar ou não. Por exemplo, viver sob essa pauta é que nos faz decidir por um veículo ou outro. Normalmente, compramos aquele que achamos mais bonito, objeto do desejo, sem considerar o restante dos aspectos que poderiam ser mais importantes do que a própria beleza. É desse modo que agimos com as pessoas num primeiro momento, classificando-as como feias ou bonitas. A experiência de vida nos levou a especificar demasiadamente nossos padrões e a transformar o relacionamento em algo difícil de acontecer.
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A beleza no segundo tempo
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A chegada da vida eletrônica, que permite nos apresentarmos sem sermos avaliados pela beleza, foi o objeto de estudo da pesquisa desenvolvida pelo IBIT sobre o assunto. Dois aspectos de grande importância foram verificados: a derrubada da beleza como fator impeditivo de relacionamento e a necessidade do ser humano se relacionar para viver momentos de alegria. Às voltas com ferramentas como Orkut e MSN, a internet foi capaz de eliminar a primeira etapa de um contato: a beleza física. Por isso, não é raro encontrar pessoas sozinhas fisicamente dando gostosas risadas em frente à tela do computador. O mundo mudou, mas o sentido da beleza não. Continuamos a entendê-la como um fator de extrema importância. Assim, depois da fase de contato eletrônico, o primeiro item a ser tratado nos relacionamentos cibernéticos é a foto. Todo mundo quer saber o desenho físico de quem está do outro lado. Essa verificação pode determinar o fim do relacionamento, mas não tem tanta força quanto tinha num primeiro encontro físico.

A beleza no mundo abstrato

A internet é a maior evidência de que o ser humano necessita de um grau de relacionamento mais íntimo temperado com cumplicidade. Os alertas de especialistas, muitas vezes isolados em conceitos pessoais e exclusivos de suas próprias cabeças, sobre os perigos das ferramentas de relacionamento disponíveis na grande rede, soam como uma ameaça real à integridade. Certo ou errado, sem medir, pais preocupados com as armadilhas que a liberdade eletrônica dos filhos pode atrair se tornam inconvenientes bisbilhoteiros. Não raro, esse comportamento vigilante atinge casais. O fato de as pessoas se conhecerem virtualmente, trocarem idéias, se divertirem, se emocionarem e, até mesmo, fazerem sexo, ilumina a mente e os corações das pessoas. Esse contexto traz no fundo algo mais revelador, a carência humana. As gerações por muito tempo foram educadas para o isolamento e a exatidão, o chamado preto no branco. Os campos do abstrato e das variantes de relacionamento foram esquecidos. Acontecimentos virtuais são realidades, quase pegáveis de tão fortes, do habitat abstrato. Claro que não são todas as pessoas capazes de se relacionar nessa freqüência, mas é fato que os relacionamentos não se limitam a matéria. A internet é óbvia e sintetiza a verdade sobre os efeitos reais no dia-a-dia das pessoas a partir de suas movimentações virtuais. Mas, não é só de cliques que vivem os relacionamentos abstratos. Uma frase bem entendida num livro ou na boca de um mestre, o cair da ficha, uma música instrumental sem as fronteiras das palavras, o cheiro da natureza e a mágica da terra, da vida simples, se tornam extremamente poderosos quando percebidos. Apenas com um olhar mais atento, da imagem de um profundo teto vazio ao rico infinito do universo, é possível criar uma relação da existência com o cosmo e sentir isso verdadeiramente. Esse é um processo de relacionamento que, inserido no cotidiano de necessidades, prazos e padrões, acabamos por abrir mão.




O relacionamento cibernético vai bem, obrigado! Num mar de encontros virtuais, os sonhos mais guardados acabam sendo revelados entre os usuários desse mundo e eles se sentem bem com isso. Dados divulgados pela Microsoft no início de 2009 revelam que o Brasil atingiu a marca de 30,5 milhões de usuários no MSN Messenger, cerca de 11% do total mundial de 263 milhões de usuários. No Orkut, a ferramenta disponibilizada pelo Google, seis em cada dez que utilizam o serviço se dizem brasileiros, o que significa 19 dos cerca de 31 millhões de usuários. Fonte UFRJ.

A verificação da beleza

A beleza é o passaporte porque autoriza a entrada da informação para dentro de nós. Ampliar a percepção para que tenhamos um espectro maior de verificação do que é bonito, pode nos dar outra visão da vida e aumentar de modo significativo a capacidade de nos relacionarmos e de sentir prazer. Há uma verdade incontestável sobre o que sentimos e o que fazemos: o abismo entre o pensamento e a ação. Aproximar a coerência entre a atitude em relação ao que se passa na mente é promover a maturidade e a aceitação do que realmente somos. Não para todos, mas para boa parte, esse pode ser considerado um grande passo para a libertação dos padrões e a chance de visualizar em pequenas e insignificantes coisas, uma enormidade em beleza, sabedoria e o entendimento do que realmente é importante: ser feliz o máximo possível.

Beleza energética
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Sem querer que todas as coisas feias a partir de um determinado momento fiquem bonitas, podemos agir para nos apresentarmos mais bonitos e atraentes. A feiúra existe, mas pode ser modificada! Para enriquecer a capa, os recursos mais utilizados são físicos, como emoldurar o corpo com vestuário criativo e alegre, exercícios, ou por meio de plásticas. Todavia, a qualidade energética de uma pessoa pode deixá-la muito mais bonita do que é ou feia na mesma proporção. Após a credencial da beleza num primeiro momento, a energia da pessoa é o alvo de análise da alma humana. A energia bonita é a verdadeira, da essência, corajosa para dizer a que veio. A energia feia é a que vende aquilo que não é só para tentar impressionar de alguma forma. A tarefa de quem se propõe a isso é difícil e quase sempre não dá certo porque o sentimento humano dá um sinal de alerta no campo da intuição. Ser ou fingir ser é uma opção pessoal, mas o comportamento de quem está do outro lado da conversa é o de procurar a verdade e a leitura da energia faz parte desse processo naturalmente.

Beleza e liberdade
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O direito à liberdade de agir de acordo com o pensamento pessoal é um instrumento natural divino. A mente, numa incrível independência dos valores e credos, age conforme a natureza do que realmente somos. Pode ver e criar beleza em qualquer lugar dentro e fora da mente, na gargalhada ou um num olhar. Assim, a livre movimentação pessoal em prol do contato com a beleza que, como já dizia Plotino é o que atrai a alma, de nada depende. É uma decisão pessoal em busca do belo, da surpresa, da felicidade e do amor. Então, sorria! Você pode estar sendo filmado.

Mente Indomável

A insustentável leveza do pensamento que desliza sem controle pelo universo do desejo revela a essência do que realmente somos.
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Contenção - A maior parte dos estudos sobre a consciência e o corpo, classificam-os como unidades independentes de um conjunto cujos papéis são distintos. Ao contar até dez para não agirmos impulsivamente estamos forjando a nossa real vontade e nos mostrando ao meio no qual vivemos de uma forma que não condiz com a verdade do pensamento. Nesse contexto, o corpo humano é o meio de frear o desejo.
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Liberação - A mente quando só, se sente livre e autorizada a imaginar o que quer que seja e desfrutar dos prazeres quase nunca revelados aos outros. O desejo sexual, por exemplo, é revelador e capaz de nos mostrar o quanto somos diferentes fisicamente da realidade delatada em nosso pensamento.
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Contexto - Educados quanto aos parâmetros sociais que controlam as nossas ações no dia-a-dia, somos praticamente obrigados a seguir as regras petrificadas ao longo da história do ambiente no qual vivemos. Assim, aquilo que gostaríamos de fazer, ou aquilo que nossa mente já fez, fica escondido num baú lotado de desejos contidos.
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Aberração - Nossa mente só tem olhos para a aberração? Quando dá, praticamos o pecado e ninguém pode nos condenar, estamos escondidos na própria imaginação. Somos tão maus assim?
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Solidão - Para quem tem boa imaginação, a solidão é uma solução para a distração. Com o pensamento mergulhado nas mais originais orgias mentais, há quem possa criar sinfonias apenas acionando os mecanismos cerebrais. Se esse contexto for revelado pelo seu criador, como louco será rotulado, mesmo que houvesse chance de ali estar um Mozart.
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Traição - É proibido. Daí à frente não será permitido. O seu compromisso deve ser mantido. Não. Note que simplesmente vivemos para desobedecer ao que a nossa mente olha com tão bons olhos. Sempre que ela quer, existe um senão para impedir.
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Trabalho - Envolvidos numa interminável correria diária, vivemos atolados de compromissos que acabam sendo muito mais importantes do que nós mesmos. Claro que precisamos do dinheiro que vem no vácuo desses contratos. Claro que devemos obrigação ao que assinamos um dia, lá atrás. Claro que estamos satisfeitos. Mas, o que a nossa mente nos diz a respeito disso?
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Prostituição - Se pensarmos bem sobre o assunto, não é difícil perceber que vendemos a nossa mente e o nosso corpo por uma quantia no fim do mês. É por dinheiro sim! Do mesmo jeito que as assíduas formosuras agüentam seus gatos gostosos ao final da noite por um trocado, a enorme maioria de nós agüenta os mais temerosos e injustos contratempos no trabalho, que às vezes ferem até a alma. Mesmo assim, no dia seguinte levamos a nossa mente dolorida para mais um dia de amargas e imprevisíveis situações.
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Corpo - Lógico! O corpo não tem nada a ver com os problemas da mente e precisa ser alimentado. Para ele devemos dar um teto e uma caminha gostosa para descansar, mesmo que para isso tenhamos que deixar a mente de costas para a envergadura autocrática, pronta para o que der e vier.
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Princípio - O princípio é o mesmo. Atendendo a todos os tipos de ordens nos mantemos o tempo que for necessário para que possamos nos manter materialmente. Por isso, a mente voa e com muita propriedade. Graças a essa divina liberdade, a alma pode encontrar algum sossego num bonito lugar ou nos braços de alguma boa companhia. Por isso, é bom sonhar!
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Casamento - É bom enquanto dura. Quando acaba vira o caos. Quase sempre não sabemos o momento dessa transição que em muitos casamentos é fato. A verdade é que a mente nunca se casou, ela sempre foi muito além do contrato civil ou das palavras religiosas.
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Sonhador - Num mundo de poucas risadas de dentro para fora e de grosseiras palhaçadas de fora para dentro, o sonhador vislumbra a oportunidade de ser feliz em eloqüentes sinais da imaginação. Muitas vezes é questionado do que está rindo e aí vai a resposta: é de sua mente livre que se dá o direito de pensar nas idéias mais fora de propósito. Melhor do que isso é ele acreditar que a infâmia pode dar certo.
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Violência - As estruturas sociais que norteiam as nossas atitudes configuram um quadro onde a nossa mente quase nunca pode se expor como realmente é. A mordaça é tão forte que a mente pode nascer, viver e morrer sem dizer um “A” sobre a sua verdade íntima.
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Essência - Somos o resultado de todas as decisões que tomamos no passado. O nosso pensamento impulsivo revela a nossa realidade de forma pura.
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Pesquisa - Os estudos sobre o nível que a nossa mente ocupa em relação à matéria ainda são ínfimos e pautados por parâmetros pouco científicos. Apesar de raros, existem grupos de pesquisadores devidamente munidos de informação sobre o assunto. Contudo, a maior parte das formatações sobre a mente é explorada na esfera religiosa, na obscuridade mística ou na sutileza tibetana. De qualquer modo é inegável que o que pensamos é muito diferente das ações e não custa nada imaginarmos em como seria o mundo dentro de um parâmetro real sobre a nossa consciência.
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Verdade - Passar um dia falando a verdade, refletindo exatamente o que a mente gerou lá no íntimo pode ser um exercício prático para começar a entender o quanto estamos distantes da realidade dos desejos da nossa própria alma.
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Coragem - Evidentemente é preciso ter coragem um precioso atributo - para agir de acordo com a sua vontade e estar preparado para a reação das pessoas à sua nova, mas verdadeira, personalidade.
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Ganho - Liberdade. Desde os primórdios é a moeda de maior valor entre os homens. Por ela aconteceram as maiores e mais sangrentas batalhas entre os povos. Ademais, a maior pena aplicada pelo Estado contra um infrator é a sua privação. Nada é tão valioso. Ao abrirmos mão de expressar exatamente o que somos, abrimos mão de nosso bem mais precioso.
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Beleza - Admire e crie. Estar perto da beleza é aumentar em muitas vezes a chance de sua alma se sentir feliz, como há muito dizia Plotino.

terça-feira, abril 14, 2009

COPA 2014 - A história que ninguém contou

SONHO REAL
Antes da copa de 2006, surgiu numa empresa de Brasília a campanha para trazer a Copa do Mundo para o Brasil
Fontes de pesquisa: IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica e Gasol Combustíveis

Entre os comentários que enquadravam a idéia de vanguardista numa ponta, e de completamente sem propósito na outra, em março de 2006, exatamente há 3 anos, eram iniciados os trabalhos para que a Copa do Mundo de 2014 viesse a ser realizada nos gramados brasileiros. Independente de quantos movimentos desse tipo existissem no mundo, um deles chamou a atenção porque propunha a abertura do tão grandioso evento na Capital do Brasil. A idéia surgiu nos corredores da Gasol, uma tradicional revendedora de combustíveis de Brasília, e ganhou corpo a partir do apoio institucional do IBIT e da produção de uma programação visual desenvolvida pela E-Express Creative, específica para a divulgação da primeira campanha em prol da Copa no DF que se tinha notícia até então. Com a divulgação dos cartazes e outdoors espalhados pelos postos da rede e em pontos comerciais de parceiros que aderiram à idéia, a campanha foi tomando corpo especialmente por conta de uma grande e espontânea participação dos clientes da rede e de simpatizantes em geral. Um e-mail para a declaração de apoio ao evento foi colocado à disposição do grande público e rapidamente se viu o quanto a idéia agradava. Em menos de dois meses, mais de 1.000 e-mails assinados a favor da Copa e da sua abertura em Brasília foram enviados. A Gasol, por sua vez, ao receber visitantes ilustres em suas dependências, sempre aproveitava as brechas das reuniões para divulgar a campanha e, assim, iniciativas em prol do evento começaram a acontecer fora das fronteiras da empresa. A Gráfica Zeni, uma colaboradora incondicional, imprimiu todo o material de divulgação que acabou chegando à Câmara Legislativa do DF e em outros órgãos de igual importância na esfera governamental. Daí, já se ouvia em vários pontos da cidade o zum, zum, zum sobre a real possibilidade da realização da Copa no Brasil e em Brasília.

O Brasil na Suíça

Pouco mais de um ano depois, muita coisa aconteceu e no dia 30 de julho de 2007 o Brasil se apresentava em Genebra, na Suíça, como candidato a sediar a Copa do Mundo de 2014. Apesar de não haver nenhuma ligação entre a humilde equipe que propunha a Copa em Brasília e a CBF, a comemoração na Capital foi intensa. No dia 27 de agosto de 2007, aquilo que um dia pareceu uma loucura nascida nos bastidores da Gasol aconteceu, o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, anunciou a candidatura de Brasília para sediar a abertura da Copa. De novo, a comemoração tomou conta dos adeptos à idéia e a sensação de vitória foi amplamente desfrutada. A mobilização para fazer parte do circuito esportivo da Copa não ficou restrita à Brasília e mais 18 cidades estão se preparando para ter o direito de receber as seleções do mundial.









Repleta de simbologia que inclui a catedral da cidade, a taça, o gramado e o pôr-do-sol, a imagem (acima), que apresentou aos brasilienses a idéia de fazer a abertura da Copa 2014 na Capital, já havia nascido antes mesmo do Brasil ganhar a disputa entre os países candidatos. A exposição da marca em mídias como cartaz, outdoor e internet, fez surgir um batalhão de seguidores (mais de 1.000) da idéia que enviaram e-mails assinados aderindo à realização do evento em Brasília.

Projetos inovadores das cidades candidatas

Entre os projetos que se destacam estão os apresentados por Manaus – Vivaldão, o de Natal – Estádio das Dunas, o de Porto Alegre – Beira Rio e o de São Paulo - Morumbi. Todos eles apresentam características arquitetônicas arrojadas e de muita beleza. O projetista Rui Otake, anunciou um design moderno e futurista que transformará o Morumbi num marco arquitetônico. Assim como o desenho dele marcou Brasília com os projetos do Brasília Shopping e do Blue Tree, Juvenal Juvêncio, presidente São Paulo, espera que o Morumbi venha impressionar os olhares da FIFA e levar para a sede do clube a abertura da Copa. Não menos impressionante, o Beira Rio traz com a revitalização do estádio um conjunto arquitetônico de encher os olhos. À beira do rio Guaíba o clube propõe criar shoppings, restaurantes, hotéis e até uma marina que é, ao mesmo tempo, uma estação de um moderno trem elevado. O desing segue uma linha inovadora e sem dúvida irá gerar, independente da sua seleção ou não para sediar a Copa, um grande fluxo de turismo esportivo e de lazer.







O novo Morumbi foi desenhado por um dos mais inovadores arquitetos atuantes no Brasil. Rui Otake apresentou para a diretoria do São Paulo Futebol Clube o projeto que, segundo ele, será capaz de sensibilizar a FIFA para que ali aconteça a abertura da Copa 2014.

Norte e Nordeste dão um show e apresentam idéias que privilegiam a beleza e a funcionalidade
O ninho de pássaro na perspectiva brasileira poderá ser visto no Vivaldão, em Manaus. Não tão grande e majestoso quanto o primo Chinês, mas tão curioso quanto, o estádio proposto pela capital do Amazonas é de uma incontestável beleza. O governo do estado aposta nessa singularidade para garantir o seu lugar entre os estados que irão sediar a Copa. No quesito originalidade a cidade de Natal se apresentou imbatível e trouxe um projeto grandioso e muito diferente de tudo que estamos acostumados a ver. O governo do estado do Rio grande do Norte está muito confiante e encontrou o caminho da Parceria Público Privada para criar um dos mais inovadores projetos de esporte, lazer e cultura já vistos no país. Desenvolvido pela empresa inglesa HOK SVE, a maior do mundo em termos de construções esportivas, responsável, por exemplo, pela criação dos estádios de Wembley (Londres), Emirates (Londres) e da arena olímpica de Sidney, na Austrália, o projeto terá investimentos das empresas Luso Arenas (Portugal), Valora Buygues (França) e Serveng-Civilsan (Brasil), esta última especialista em obras portuárias, característica evidenciada no desenho final que envolve a criação de um lago artificial, pontes e prédios que têm partes das suas fachadas postadas por cima das águas do complexo.







A capital do Rio grande do Sul, Porto Alegre, ganhou do Internacional, time campeão do mundo e um dos mais tradicionais clubes do Brasil, um verdadeiro presente arquitetônico. Não é só pela ousada reforma no estádio Beira-Rio, que ganhará ares futuristas, mas também pelo conceito de integrar esporte, lazer e turismo em um único lugar que tem a força de um grande rio para completar o visual. A equipe que desenvolveu o projeto pensou em tudo e não mediu criatividade para garantir à cidade a recepção da Copa.











A idéia de trabalhar com grandes complexos onde além da prática esportiva é possível usufruir de estruturas diversas como shopping centers, edifícios comerciais e outros, como concebido pelo Inter em Porto Alegre, foi levada ao pé da letra no mega-projeto apresentado por Natal, no Rio Grande do Norte. O arrojado estádio, na figura acima, mostrou que a cidade está realmente disposta a fazer o melhor para receber o mundo. E o parque arquitetônico, abaixo, completa uma das mais bonitas propostas apresentadas ao comitê da FIFA.












O iluminado projeto de Manaus, no Amazonas, também se apresenta acima da média e está na linha criativa dos chineses que maravilharam o mundo com o “ninho de Pássaro”

Abaixo cidades com muitas idéias e pouco impacto





O belo cenário que recebeu o projeto de Brasília para abrir a Copa do Mundo de 2014, na foto acima, não foi o suficiente para elevar o desenho simplista do Mané Garrincha. Ao fundo da foto é possível ver conceitos muito mais audaciosos como o do Brasília Shopping e do Ed. Varig. Somando ao contexto as inúmeras soluções arquitetônicas vanguardistas que Brasília presenteou o Brasil e o mundo, o estádio oferecido para a Copa está muito longe da vocação inovadora da cidade.




Eliminando o cenário de fundo e avaliando as linhas básicas do projeto, ele fica sem expressão como os apresentados pelo Rio (reforma do Maracanã) e Belo Horizonte (reforma do Mineirão).

Mané sem grandes surpresas
O projeto da Capital, apesar de bom, se apresenta extremamente sóbrio e comportado quando comparado às propostas de outras cidades. Pela característica vanguardista de Brasília, cheia de estruturas arquitetônicas de grande impacto, o estádio Mané Garrincha parece algo do tipo “vamos fazer uma coisa humilde para não chamar tanta atenção”. O barulho publicitário feito na inauguração do estádio Bezerrão no Gama, onde o projeto de extrema simplicidade foi aclamado pelas autoridades brasilienses como um primor de tecnologia, demonstra uma linha de condução do governo local menos moderna e desviada do DNA inovador da Capital. Diante da ousada concorrência, tudo indica que para manter sonho de abrir a Copa de 2014 em alta, será preciso mais do que foi apresentado até agora. Inspirar-se na arquitetura de Brasília pode ser a receita para fazer surgir algo que deixe o público impressionado e morrendo de vontade de ver o resultado final. Oscar Niemeyer tem algo assim prontinho. O projeto foi feito para o Maracanã e não vai ser construído pelo Rio de Janeiro em função do alto custo. Porém, por afinidade com as altas cifras e o arrojo de Oscar, quem sabe o lugar certo para a obra do gênio não seja mesmo a Capital do Brasil? Aos sonhadores que um dia tiveram a idéia de criar um movimento em prol da candidatura da cidade e do país para sediar a Copa de 2014, resta a esperança de presenciar os jogos em um lugar à altura dos seus sonhos.


Em Março de 2006, as seguintes empresas patrocinaram para que o sonho da copa 2014 viesse a se tornar real:
Gasol Combustíveis- http://www.gasol.com.br/
E-Express Comunicação - http://www.e-exc.com/
Gráfica Zeni - Graficazeniltda@terra.com.br

ENTRE O BEM E O MAL, A ÉTICA E CIDADANIA

O confronto entre conceitos nobres e a realidade brasileira
por Eduardo Vergara, do fórum de debates na UDF




Os bonitos e desejados conceitos sobre a ética estão ocultos nas profundezas do mar das urgências diárias que afetam a população de modo geral em especial nos países em desenvolvimento como o Brasil, onde somos convencidos de que não se pode parar um segundo para pensar em princípios básicos tão esquecidos como, por exemplo, Moralidade. O contexto “em desenvolvimento” diz muito sobre o estágio ético no qual estamos inseridos. O comportamento que aceitamos aqui como normal e perfeitamente adequável à estrutura formadora da cidadania brasileira é impensável em países com tradição e valores mais apurados. A análise é sobre coisas do cotidiano tipo: prejudicar alguém no trabalho para tomar o lugar dele, ou se tornar um empregado estável e, por conta disso aparecer uma vez por mês no escritório, ou melecar um banheiro público para sacanear o próximo usuário. Por nossa vez, consideramos uma aberração e contra os princípios do direito natural cortar o clitóris de uma mulher por motivos religiosos e culturais, como ainda é muito comum em tribos na África.

Construção de Valores

A ética é construída por valores inseridos naturalmente nos ambientes sociais, especialmente na família, e se desenvolve aos poucos, salvo em casos onde a necessidade supera a razão, vez que, diante dela, qualquer idealismo ético se torna uma ilusão. A partir de certo grau de sustentabilidade, a sedimentação de valores em um ambiente independe de nível financeiro. As qualidades podem ser polidas e levadas adiante no coração e na mente dos membros de uma sociedade até os seus descendentes. Para tanto, eles precisam ter o contato com princípios éticos que devem estar presentes em cada pedaço da base social, num processo onde o conhecimento se faz necessário para o entendimento e a razão para ser ético. A camada mais pobre do Brasil vive numa notória precariedade financeira e de informação, o que praticamente inviabiliza o desenvolvimento da ética e da cidadania. O perigo que todos nós corremos é a falta de valores vir a ser acomodada nas outras camadas sociais, mais abonadas financeiramente, como o que é verificável periodicamente nos noticiários nacionais, corrompendo famílias e sociedades homeopaticamente, tornando o mal uma coisa aceitável e normal.

O Estado: o Exemplo

A responsabilidade pelo desenvolvimento da ética no Brasil está fora do alcance do Estado e poderá ser cuidada apenas pelos braços das pessoas, uma a uma, num movimento contínuo do exercício da cidadania, ainda que sejam seus primeiros passos nessa direção. No Congresso Nacional, os representantes do povo, de modo geral afastados do tema por uma longa distância, se esforçam para manter de várias maneiras, especialmente pelo exemplo que dão, seu patrão, o povo, às margens das possibilidades de aprender a ser ético e exercer a sua cidadania política e social de maneira consciente e valorosa. Contudo, não percebem o mal que estão plantando e colhendo em volume cada vez maior.

Doença e Cura

O sofrimento por conta da falta desses valores tão necessários ao desenvolvimento social não é e nunca foi objeto de avaliação política em nenhuma época no Brasil. Hoje, os mais improváveis podres sociais pipocam com insistência por todos os cantos do país. A relação entre padres e meninos, entre padrastos e meninas, entre policiais e sociedade, entre os impostos e benefícios, são exemplos práticos e diários do grau de corrupção de valores sob o qual acabamos nos submetendo. Curar desse mal será um grande desafio social. Todavia, é urgente e vital para as próximas gerações, a construção de uma pauta ética sob risco da instauração do modelo anárquico como plataforma política. Para a sociedade, no caminho de transformar a própria personalidade em um grande bicho papão maldoso, capaz das piores coisas, é hora de uma pausa para a revisão de atitudes e objetivos. É hora de pensar e agir para o bem comum, trazendo à tona valores éticos onde o respeito às pessoas e ao meio, a verdade na palavra, a amizade, o amor e o fortalecimento das bases familiares de união e felicidade, sejam a missão de cada um de nós, a todo instante, em todos os lugares.

Rabo de Sereia


Nadya Vessey nasceu com má formação nas pernas e teve que amputá-las em duas fases, uma aos 7 e outra aos 16 anos de idade. Aos 50, ganhou uma calda de sereia, desenvolvida pela Weta Workshop, companhia responsável por figurinos, adereços, maquiagem e efeitos visuais de grandes filmes como O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia e King Kong. Nadya pratica natação e como de praxe abandonava as próteses que usava para entrar na água com mais desenvoltura. Numa dessas passagens uma criança a abordou perguntando sobre as pernas dela e Nadya, numa tirada casual, respondeu à menina que era uma sereia e por isso não as tinha. Nesse dia teve a idéia de encomendar o apetrexo à Weta e dois anos depois a empresa apresentou à nadadora o protótipo da cauda modelada a partir de simulações em 3D. Ela já está na água testando o brinquedo que, também, quer usar em competições de triatlo.

Pesquisa revela que 1/4 dos japoneses não fazem sexo!



A Organização Mundial da Saúde e o Instituto de Pesquisa Populacional da Universidade Nihon em Tóquio, capital do Japão, anunciaram um estudo que diz que um quarto dos casais japoneses não mantêm relações sexuais. Os dados surgiram de uma de uma pesquisa que ouviu 9 mil japoneses de 20 a 59 anos de idade e constatou que 24,9% dos casais não mantêm relações sexuais. O nível de distanciamento sexual entre os casais com 50 anos revela um grau de abstinência ainda maior, de 37,3%. Foi a primeira vez que se fez um levantamento desse tipo e o resultado sugere uma reflexão abrangente sobre o assunto num país onde a taxa de natalidade é muito baixa. A Sociedade Japonesa de Sexologia diz que 80% dos casos da falta de sexo, que na medida deles significa um mês sem nenhuma relação, tem causa identificável no comportamento do marido. O principal problema, segundo a instituição está na conhecida devoção ao trabalho dos japoneses. Outros estão ligados à incompatibilidade entre os casais e a relação acaba reduzida a uma ligação consanguínea. Em alguns casos a mulher evita o sexo com receio de que o marido tenha doença venérea, contraída por algum relacionamento casual, e acaba por manter o casamento em função dos filhos.

Banheiro não é para os russos!


Aconteceu no espaço. Os astronautas americanos a bordo da Estação Espacial Internacional (EEI) não deram permissão ao russo Gennady Padalka de ir ao banheiro. O cosmonauta contou em entrevista ao diário Novaya Gazeta que compartilhar a estrutura da Estação, diferente do que era anteriormente, está cada vez mais difícil. O mesmo aconteceu com relação ao uso dos aparelhos de ginástica e aos alimentos que teriam que ser da dispensa russa. Padalka, que inaugurou a estação em 1998, revelou ao jornal que a atitude americana está muito longe do modo de agir do tempo das primeiras missões. Segundo ele, a hamonia na casa foi quebrada a partir de 2003, quando o governo de seu país começou a cobrar dos EUA para mandar seus astronautas ao espaço. Há, também, um problema com relação à super-lotação da estação que comportaria apenas 3 tripulantes. Porém, mais 2 passageiros chegaram para se hospedarem na casa, entre eles o bilionário americano Charles Simonyi, de 60 anos, que pagou US$ 35 milhões pela viagem.

Campanha social Bibliotecas Casa do Saber - clique na imagem para ampliar a página.


PORT AVENTURA - uma viagem radical na maior montanha russa da Europa

Fontes de pesquisa: IBIT - Instituto Brasileiro de Inteligência Tecnológica, o site www.portaventura.es e Wikipédia


É do conhecimento da maioria que a Espanha faz um trabalho de mestre na área do lazer e turismo, o que garante ao país uma renda excepcional. Entre as várias opções oferecidas, uma chama a atenção porque é a casa da maior montanha russa do mundo. A brincadeira fica no Port Aventura Park, na cidade de Salou, a uma hora de Barcelona. O parque foi inaugurado em 1995, mas só em 2000 ganhou fôlego para disputar com os melhores do mundo com a chegada da Universal Studios, que, além de comprar a maioria das ações, passou a gerenciar o parque. No complexo, além da enorme e assustadora estrutura da montanha russa, há cinco hotéis temáticos que recebem turistas de todo mundo. Cada um numa área específica: a Mediterrânea, decorada como se fosse uma aldeia de pescadores, é o local que tem a montanha russa mais rápida da Europa, atingindo 135 km/h em apenas 3,5 segundos ; a Polinésia, que tem como a maior atração o Tutuki Splash, um brinquedo aquático de 440 metros de extensão com grandes subidas e descidas e mergulhos em túneis; a Far West é o local onde o turista pode se ambientar com uma paisagem desértica recheada de saloons e, claro, uma enorme montanha russa; a região do México tem como principal tema a civilização Maia, onde tem a torre de queda livre mais alta do mundo, com 100 metros de altura; e a China, onde foi instalada a maior atração do parque, a montanha russa Dragon Khan, que na época em que foi inaugurada detinha o título de maior montanha russa do mundo. Dragon Khan é um caso à parte porque tem uma extensão colossal, 1.270 metros, que os três carros com 28 lugares cada conseguem concluir em 1 minuto e 45 segundos, com velocidade acima de 100km/h. Como outros pontos turísticos da Espanha, Port Aventura é um exemplo de empreendedorismo, cobiçado pelo grande público mundial e investidores da área do entretenimento. Olé!!!