terça-feira, fevereiro 17, 2009

CARROS À PILHA E A AR

Fabricados na Índia e na França, carros movidos a pilha e a ar comprimido estarão nas ruas japonesas, indianas e européias a partir de 2009

Depois de tantos altos e baixos nos custos do petróleo, as alternativas para a substituição desse combustível se tornaram uma obsessão em todo o mundo. Inúmeros projetos foram desenvolvidos e alguns prosperaram com sucesso como os carros híbridos da Honda e de pequenas fábricas inglesas e americanas. Seus modelos estavam voltados para a composição de energias provenientes da eletricidade, etanol e hidrogênio. Agora, duas tecnologias de origem francesa e israelense avançam com incrível velocidade e sagacidade. Ambas estão bem próximas de serem lançadas oficialmente ao mundo e marcar a indústria automobilística para sempre.

Shai Agassi e sua proposta inovadora

Shai Agassi (foto), Intel, Renault, Nissan, Honda, Mitsubishi e Subaru são partes de um time do mais alto quilate que aposta na eletricidade para movimentar o mundo. Como se estivessem trocando pilhas de um brinquedo, a idéia deles é vender e comprar baterias de alto desempenho próprias para automóveis que eles mesmos estão fabricando, em postos de abastecimento de energia parecidos com os postos de combustíveis que conhecemos hoje. O custo será menos da metade do que custa a gasolina e quem está por trás de tudo isso, na busca de um mundo mais ecológico e econômico, é um engenheiro de Israel. Agassi é um visionário que, exatamente como muitos outros, por várias vezes tentou emplacar o seu projeto que viabiliza a energia elétrica como combustível, nos sempre cobiçados endereços de Detroit, cidade que abriga as gigantes americanas GM, Chrysler e Ford, viciadas em conceitos ultrapassados e que desprezaram por muito tempo a inovação e a economia - tão importantes para a própria existência. O título de "inovadores" foi para o outro lado mundo onde, os orientais deram mais que uma lição de mercado nos americanos, marcaram a sua presença econômica nos anais da história mundial e hoje, quatro entre os sete maiores bancos do mundo são de lá.

Operação
Shai Agassi é o fundador da primeira rede de postos de abastecimento de energia elétrica, que leva o nome de Better Place (Lugar Melhor), e será instalada em testes no estado americano do Havaí, na Austrália, no Japão e na Dinamarca, exatamente como já ocorre em Israel. O que ele fará é muito simples: abastecerá carros elétricos com baterias e não com carregamento de energia. Ou seja, o cliente chega no posto, troca a bateria do carro e sai andando, tendo pago menos da metade do valor que pagaria se abastecesse o veículo com gasolina. As baterias são carregadas com elétrons de fontes de energias renováveis, tais como a eólica e a solar. A montadora francesa Renault e a japonesa Nissan, ao contrário dos americanos, rapidamente colaram na concepção de Agassi e garantiram veículos em escalada suficiente para o consumo já em 2011, justamente quando todo o sistema israelense deverá entrar em operação. Os que acreditam no projeto compartilham de um mesmo sentimento de mudança na estrutura energética mundial. Não é só um conceito em prol do meio-ambiente, a questão é também econômica e os sabidos da indústria automobilística americana ainda não conseguiram enxergar essa configuração. Apenas contabilizam os prejuízos que os seus carros beberrões estão construindo ao longo dos anos. No Brasil, somos platéia, como é de praxe. Porém, a título de auto-análise, empresas de porte e com muitos anos de vida se comportam de modo empírico e alheio às mudanças na administração de seus negócios. O detalhe que não deve ser esquecido é que até nos EUA a maré mudou e o negócio agora é uma tocada mais dentro da linha de Obama, como já deixou bastante claro o próprio eleitor americano.

Transformando chips em baterias
Na balada da tecnologia, a Intel - a maior fabricante de chips processadores do mundo - já está concentrada para produzir as baterias dos automóveis que deverão ficar cada vez menores e com um volume bem maior de energia. A empresa priorizou a concentração de potência e fez multiplicar em inúmeras vezes a capacidade de processamento dos chips. Quem comanda o projeto é nada mais, nada menos, que o ex-presidente aposentado da Intel e conselheiro da companhia, Andrew Grove. O calibre desse sujeito demonstra o nível de interesse da empresa em suprir uma provável demanda, ainda imensurável, pelo consumo desse tipo de energia. Esse comportamento demonstra, também, que os mercados estão sempre disponíveis à inteligência de companhias que, se bem preparadas, poderão enxergar novos campos de atuação para manter ou até mesmo fazer crescer o próprio negócio. O perigo de não suportar mudanças de grande impacto impostas naturalmente pelo mercado, mora na acomodação, exatamente o que fizeram as grandes montadoras americanas. No frigir dos ovos, elas estão com os dias contados, a não ser que apareça do nada um santo com sobrenome bastante forte do tipo “Jobs” para criar novos caminhos ou algum aventureiro que coloque algumas dezenas de bilhões de dólares em seus bolsos em prol, apenas, da sobrevivência por um tempo não mensurável.

Tata Motors comanda o show dos carros movidos a ar

A Tata Motors, uma companhia indiana de veículos que controla a Land Rover, a Jaguar e uma penca de outras empresas igualmente importantes, anuncia ao mundo as suas pretensões mais audaciosas para 2009: a venda do carro movido a ar quente comprimido. O projeto desenvolvido por um ex-engenheiro de fórmula 1 é revolucionário e estava na gaveta há mais de 15 anos. Por inúmeras fábricas de carros Guy Nègre, o chefe da equipe que desenvolveu o projeto, passou sem sucesso algum. Entre elas, como de praxe, as gigantes de Detroit - Chevrolet, Crysler e Ford, que hoje estão passando um aperto financeiro inédito e que devem estar lá com os seus botões pensando porque não tiveram a mesma visão dos indianos.

Histórico inovador

O comportamento da Tata Motors demonstra uma admirável e arrebatadora versatilidade. Simultaneamente aplica recursos em marcas voltadas para um mercado caro como é o caso da Land Rover, esportivo clássico como é a Jaguar, em veículos voltados para a construção civil, outros para transportes coletivos urbanos e veículos leves e econômicos de baixíssimo custo num espectro de atuação bastante amplo. Há pouco tempo, a Tata se apresentou ao mundo comprando ações de grandes companhias, mostrado que tinha peito, energia e criatividade para enfrentar e até mesmo controlar grandes companhias mundiais. Trouxe ao mundo de modo triunfal, o pequeno, mas muito simpático e econômico, NanoTata. Um veículo de design arrojado que oferece tudo que os consumidores estão acostumados a usufruir em carros de passeio comuns, mas que vem com um predicado bastante relevante: o preço, estimado em apenas US$ 4.500,00. Esse lançamento já havia deixado toda a indústria automobilística de cabelo em pé, mas o impacto que o carro movido a ar deverá causar às grandes do planeta promete ser maior do que a crise financeira que já está derrubando uma a uma.

Desempenho

O pequeno airado pode alcançar 110km/h, e com apenas R$ 4,00 é possível rodar 200 km. Para abastecer só será necessário se dirigir a um posto de gasolina comum que tenha a bomba injetora de ar quente comprimido, que aciona os pistões do motor, e voltar para a estrada, simples assim. Em tempo de proteção à natureza, o carro pode ser considerado a última palavra em termos de tecnologia de transporte, pois seu índice de poluição é praticamente zero. Não é de hoje que os indianos surpreendem e o lançamento do carro movido a ar tem o conceito de economia em tudo. O modelo é pequeno por fora e grande por dentro, seguindo a tendência mundial de produção cujo norte é oferecer carros com o conceito urbano onde prioritário é ser pequeno, confortável, econômico e com bom desempenho. A Tata não deixou por menos e trouxe ao mundo a versão cargo também, onde o veículo tem uma configuração para servir a logística das pequenas empresas, outra tendência comercial mundial. Para ver o pequeno notável em ação, navegue até o site da BBC Brasil e faça a busca por “carro movido a ar”. No link existente na página você poderá descobrir o quanto os indianos foram perspicazes. O preço que se paga por não bancar o próprio desenvolvimento, em muitos casos, é bastante alto. No mundo, relâmpagos de inovações sempre nos alertam que é preciso mudar a maneira de pensar e de que é preciso investir no criativo, descortinando as fronteiras do desconhecido. Agassi e Nègre são exemplos de idéias brilhantes, não muito diferentes das dos gênios espalhados por todo o Brasil, que ainda falam com as paredes quando pleiteiam algum tipo de colaboração financeira à iniciativa privada ou ao poder público. Os criadores dos veículos movidos a pilha e a ar, mesmo com tanta clareza nas suas concepções, não encontraram no passado respaldo nos grandes líderes do segmento. Por sorte deles e do resto do mundo, do outro lado do planeta apareceram empresas que vislumbraram os seus conceitos e liberaram recursos para que pudessem avançar.

MCWAY FALL


A Pérola no mar do Pacífico na Califórnia

McWay Falls é uma obra de arte em forma de cachoeira. Falar que a queda d'àgua beirando o mar é deslumbrante é pouco, pois há um conjunto de fatores que deixam o local no litoral da Califórnia americana com uma beleza ímpar que só pode ser apreciada de modo completo se a visão for do mar. Desse ângulo, o pôr do sol é intitulado como um dos mais impressionantes do mundo. Infelizmente, não é permitido que os visitantes desçam até a enseada ou se aproximem mesmo que seja pelo mar e vários são os motivos. Além dos administradores estarem preocupados com a questão da preservação do lugar, o acesso à praia é muito perigoso. No contexto, há, também, o que os apaixonados por McWay chamam de “grandeza mística” e, segundo eles, se houvesse a presença humana constante, essa característica seria perdida em pouco tempo. A cachoeira, que tem uma queda de 25 metros, é alimentada por mananciais subterrâneos durante todo ano, o que garante o belo visual a qualquer tempo. A fama de McWay Fall é tão grande que fotógrafos dos mais variados quilates e de todas as partes do mundo se organizam para sessões intermináveis de fotografias, especialmente ao cair da tarde.

Big Sur

Esse monumento natural fica no Parque Estadual Julia Pfeiffer Burns, na Califórinoia, e é um dos cartões postais da Big Sur, uma estrada litorânea das mais lindas. Pelas suas curvas, a rotina é apreciar belíssimos penhascos e rochedos batidos pelas ondas ferozes do Pacífico. A história do local começou com os colonizadores espanhóis, que foram os primeiros a notar a beleza do lugar, referindo-se ao ''Grande País do Sul'' - daí surgiu o nome misto, Big Sur, que sobrevive até hoje. A região ficou mais acessível em 1930, com a construção da Highway 1, feita por frentes de trabalho criadas pelo presidente Franklin Roosevelt, cujo objetivo era o de amenizar os efeitos da grande depressão econômica que aconteceu em 1929 nos EUA. Para fazer uma visita à região, existem pacotes no Brasil oferecidos por cerca de US$ 1.500,00 incluindo 2 noites em São Francisco. Outros roteiros mais sofisticados podem chegar a US$ 1.900,00, mas contam com atrativos como 2 noites em Los Angeles, 1 em Central California Coast, 2 em São Francisco, 3 nos parques Yosemite, Sequoia e Death Valley e 2 em Las Vegas, com hospedagem e aluguel de carro inclusos.

MUNDO NEGRO


Uma luz no fim do túnel
A presença da arbitrariedade, da força, do preconceito, da injustiça e da desigualdade social foi uma constante marcante na história do planeta. Mesmo em países desenvolvidos, especialmente os EUA, referência mundial social e econômica, nos últimos 100 anos, foram registrados desequilíbrios extravagantes como o racismo declarado e as guerras desproporcionais aos motivos e objetivos nelas contidos. Após a vitória de Obama, o mundo ganhou uma nova configuração de poder. Espalhado pelo planeta, na esteira de possibilidades que a eleição do presidente dos EUA criou, existe um batalhão de negros competentes, admirados, formados pelas melhores instituições do mundo e preocupados em melhorar cada centímetro de onde suas mãos possam alcançar.

Barack Hussein Obama

Em 2009 estaremos escrevendo o salto dos segregados e oprimidos ao poder na história do mundo. Para alguns poucos, o novo presidente americano não passa de uma cabeça de fósforo que irá se apagar rapidamente. Já para a grande maioria é um poço de es-perança de dias melhores. Para uns raros, Obama representa uma real quebra no sistema de comando do planeta, numa configuração onde a raça de maior alvo de injustiças sociais inverteu o poder e agora manda em tudo como nunca havia acontecido antes.

O que temos a aprender com ele

O que o novo presidente tem de mais valoroso a nos mostrar, além de uma admirável determinação pelos estudos e o trabalho, é a sua metodologia de desenvolvimento humano. Tudo o que ele é, tem a base fortalecedora nos relacionamentos com as pessoas. Não se trata apenas de políticos, mas, singularmente, do envolvimento pessoal com a população mais pobre e desprotegida. Engajado em projetos sociais há décadas, Obama sempre dedicou tempo e esforço para ajudar comunidades por todas as regiões na qual viveu e essa postura pôde conduzi-lo ao entendimento sobre o sentimento humano e as suas carências afetivas e materiais. Os olhos das pessoas que o conheceram de perto no restaurante ou no barbeiro brilham com uma intensidade sem igual. Eles conhecem a pessoa que está assumindo o poder e sabem como essa figura humana sente e pensa. O boca a boca, não é de hoje, foi capaz de encher estádios e fazer borbulhar cidades por todas as direções da América. Carismático, fez com que suas palavras ecoassem aos mais sombrios ouvidos: “sim, nós podemos”. As lágrimas comoventes e honestas de pessoas simples, brancas e negras, presentes nos comícios de Obama davam sinais a todos de que algo diferente estaria para acontecer, um momento onde o mundo viveria a sua maior transformação social e política de todos os tempos. Já perto das eleições, ainda se ouvia dizer por meio de pessoas importantes, em tom profético, que o povo americano jamais daria o poder a um negro, uma situação que não combinava com a história daquele país. Como todos já deveriam saber, o povo mudou e o poder também. Barack Hussein Obama é a representação máxima dessa significativa transformação.

Sem dimensão

Na periferia, aos arredores da ostentosa riqueza de Brasília, Sônia, negra, catadora e recicladora de lixo, é líder de uma comunidade que conta com cerca de 3.500 pessoas, todas sem recursos e que tem os olhos voltados para aquilo que os ricos descartam. Ela é o pivô de sustentação desse grupo e usa o envolvimento pessoal e a cumplicidade para manter de pé uma união que nasceu há 10 anos. Ao conversar com Sônia, é fácil reparar que está sempre se referindo ao todo. A sua prioridade e atenção está sempre voltada ao grupo, à sociedade pela qual defende, exatamente o que Obama transpira em suas ações. Envolta das duas celebridades, cada uma em sua dimensão, a aura social, de visão para o todo e do esforço pessoal que prioriza a evolução e o bem estar comunitário, é notória e desconcertante. O bem-querer é desconcertante. Ao convocar toda a família para os trabalhos sociais e assegurar atenção aos países mais pobres do globo, Obama compartilha os nobres desejos de um mundo melhor com os mais sonhadores e acena para que eles acreditem nisso. A sua eleição é a prova de que ele está certo e Sônia já sabe disso.

Sim, nós podemos

Por todos os lados, a luz intensa, advinda de negros das mais diferentes habilidades, desponta e surpreende como se ali nunca houvesse existido nada que pudesse chamar tanta atenção. Na ignorância de lideranças jurássicas sempre residiu a incredulidade e a resistência às necessárias mudanças que as pessoas, cidades e países precisam passar para se desenvolverem. E a qualidade das relações entre as pessoas é a célula alimentadora para a promoção dessas mudanças. É importante saber dizer “não”, mas é preciso cuidado ao expressá-la. A palavra “não” é a ferramenta mais usada para interromper a liberdade de prosseguir em uma ação, um projeto, ou uma direção. Ela é tão forte que por mais que um cientista, um professor ou um político acredite que dá para fazer diferente, na grande maioria das vezes a sinalização negativa é o último suspiro dado por quem detém o poder. Obama, porém, disse “sim, nós podemos”- o sonho de consumo das mentes brilhantes e transformadoras do mundo que não temem o risco para que possam efetivamente transformar. Sim, nós podemos, deve ser gravado e repetido todos os dias aqui e no resto do mundo por pais, empresários, professores, administradores, cientistas e políticos, para que realmente possamos sair da condição tacanha e pobre de espírito que já nos acostumamos a viver, sem considerar o próximo, os seus traços fortes e a configuração social na qual foi inserido muitas vezes contra a sua vontade.

Barbárie, reflexão e mudança

O modelo com que construímos nossas relações familiares e sociais é aquele que poderá servir a consciência de todos nós sobre o tipo de sociedade que somos hoje. No âmbito geral, nosso semblante é de egoísmo, onde a palavra curta e grossa, não educada, se faz acontecer por uma necessidade de condução velada ou descarada mesmo. A arrogância e o exclusivismo são latentes e exibíveis a todo instante, seja num restaurante, num shopping ou nos sinaleiros. Muitos de nós, não podem nem perguntar o que aconteceu com a decadência dos valores morais, pois entendem a priorização do ego como um processo natural, simplesmente por terem nascido dentro de sociedades que só conseguem exibir um quadro individualista, triste na alma e afastado das coisas simples como a gentileza e o afeto. São modelos que direcionam a todo instante, orientando de acordo com os interesses de poucos, nas escalas familiares e sociais, como devemos ser e agir. A julgar pelos resultados obtidos até agora, essa condução se mostra extremamente equivocada. Os americanos, pela profunda mudança que estabeleceram, parecem estar convencidos disso. Mas países como o Brasil terão que rever profundamente o padrão de relacionamento e desenvolvimento que querem instaurar. Estarmos próximos da barbárie, onde a sociedade sofre de todos os males físicos e espirituais em coro, é motivo para uma grande reflexão. A eleição de Obama é um presente para o mundo, independente do que ele vier a realizar. O importante, hoje, é o que ela significa. Mostrar que é possível mudar radicalmente foi a dádiva do século e, por isso, é hora de agradecer e reverenciar a coragem e audácia americana. Por aqui, nos resta prestar bastante atenção no que está acontecendo e aprender.

David Lamy

Na esteira da valorização do negro, com desenvolvimento paralelo ao atual presidente americano, o inglês David Lamy, ao lado de Obama na foto acima, é uma dessas figuras espetaculares. Basta dizer que aos 28 anos de idade foi eleito para o parlamento britânico com o título de o mais novo político da casa. Serviu ao país em diversas pastas nos gabinetes do governo de Tony Blair e Gordow Brown, como subsecretário de saúde e Ministro de Assuntos Constitucionais, de Cultura e do recém criado Ministério das Habilidades, que engloba Inovação e Universidades. Com histórico esquerdista, de família humilde da cidade operária de Tottenham, integrante do Partido Trabalhista do Reino Unido, encapsulado pelo corporativismo entre nações e a bandeira de Tony Blair, surpreendeu como ativista da educação por natureza e convicção. Trabalha muito para difundir o estudo acadêmico e o técnico profissionalizante em sindicatos e em cooperativas em geral - especialmente de ex-presidiários - na busca de um maior equilíbrio entre o ensino formal e o vocacional - aquele que conhecemos como autodidata.

Vocação e habilidade

O pensamento de Lammy se torna relevante nesse incontestável momento de transformação porque suas ações são pautadas também pela simplicidade, voltadas para a formação técnica de adultos em modo contínuo, identificando em cada um a sua base vocacional, em apoio às habilidades práticas e simples como o serviço de encanador, eletricista ou trabalhador de fábrica. Segundo Lammy, há um desequilíbrio entre a formação para a praticidade do dia-a-dia e a formação de executivos e doutores acadêmicos. A idéia central dele é desenvolver mecanismos que possam garantir o desenvolvimento profissional com progressão hierárquica àqueles que estejam com a chamada mão na massa, criando o valor justo para remunerar esses serviços essenciais. Para que isso seja possível, ele sugere o ensino perpétuo, o que elevaria muito o grau de entendimento do profissional sobre aquilo que ele está trabalhando e também o capacitaria para abrir as portas de novas empreitadas, inclusive em outras áreas. Lammy considera que a economia moderna é essencialmente mutante e é por isso que o trabalhador deve se manter preparado para criar interfaces apropriadas para enfrentar as mudanças e estar pronto para encarar essa condição, não como um entrave profissional, mas sim como uma oportunidade de desenvolvimento. Em entrevista à Revista Desafios, ele disse: “eu era um advogado antes de ser político, mas não acho que o mundo precise de mais advogados, nem contadores. Veja, por exemplo, o desafio das mudanças climáticas. Quem solucionará esse problema não serão os advogados, mas engenheiros e cientistas”. Ele fundamenta tudo o que diz com a própria variante profissional e com as necessidades reais do mundo moderno. Além da flexibilidade e da adaptabilidade, Lammy levanta, ainda, a questão da importância de saber falar várias línguas, já que a tendência é o emprego não ter mais fronteiras. Todo o seu trabalho é no sentido de otimizar e encurtar ao máximo o tempo da formação técnica britânica, para o que ele apresenta como o novo desafio do mundo, a corrida das habilidades do século XXI em substituição à corrida armamentista do século XX, esclarecendo sobre o que vai ser realmente importante daqui para frente. Algumas propriedades são fundamentais para a fluência das habilidades. Nas entrelinhas desse movimento diplomático está a capacidade de se relacionar, de se comportar humildemente, a prática de atitudes equilibradas e se utilizar do máximo de respeito nas relações humanas. O brilhantismo de Lammy está em falar isso em alto e em bom som para os britânicos e para o mundo, revelando a nova era onde arte de ser hábil com a mente, as mãos e as palavras será a grande fonte de riqueza das nações. Que o diga Barack Obama.

Paralelo das Américas

A mudança radical no comando de uma nação não foi um desejo exclusivo do povo americano. No Brasil, essa manifestação foi evidenciada na eleição do trabalhador pernambucano Lula. Da mesma forma que o negro americano, hoje no comando da Casa Branca, sofreu e ainda sofre com o preconceito e a desvalorização social, o trabalhador brasileiro, especialmente o nordestino, que ainda alimenta as fábricas do sudeste com mão-de-obra barata e em muitos casos escrava, foi a carta da manga do cidadão comum para mudar os rumos do Brasil na sua história política, social e econômica. Independente da qualidade do comando que Lula ou Obama exerçam, o que deve ser ressaltado historicamente é o desejo da mudança e a força soberana que os povos tiveram para conduzir os dois ao poder. Os discursos dessas duas lideranças sempre foram em prol da camada mais pobre da sociedade e apaixonadamente pela nação em si. Os olhares emocionados e as expressões reflexivas e verdadeiras em ambas as posses representaram a esperança pública e notória dos seus cidadãos americanos e brasileiros em viver dias melhores. O fato de as palavras dos presidentes se manterem firmes e orientadoras dá a segurança e credibilidade tão necessárias para a efetivação de um governo de qualidade e realmente próspero. E o apoio do povo se mantém incondicional e dá respaldo político para enfrentar as adversidades sempre presentes nas empreitadas pelos representantes das elites. Durante os dois mandatos de Lula, o Presidente conseguiu manter o foco em duas plataformas básicas para o desenvolvimento do Brasil: um exemplar controle de caixa e fluxo financeiro, e a criação de mecanismos de apoio financeiro e social às famílias mais carentes, especialmente do nordeste do Brasil. As ações para recuperar a economia e resgatar a auto-estima americana podem estar próximas da receita nordestina de Lula e Obama já deu sinais que irá servir ao mundo um prato parecido. O que deve ser ressaltado é a simplicidade exposta nas palavras de ambos sobre o que será feito. A grande maioria entende, quer e assina em baixo. Os índices de popularidade dos dois líderes corroboram isso. Há, é verdade, algumas diferenças entre os dois, mas não com relevância suficiente para sobressair à espiritualidade, humildade e simplicidade com que ambos se apresentam às suas nações e ao mundo. Chama atenção o diferencial da pauta da ética como o primeiro norte de Obama e são de grande dignidade as suas ações explicitas para que essa base moral se torne a máxima do estado americano. Contudo, mesmo que ainda não possa ser vislumbrada no Brasil com tanto vigor e determinação, há em Lula a força para energizar o país com essa prerrogativa. O momento é de glória mundial onde as mudanças serão feitas com o aval de todo o planeta. O momento é de reflexão para perceber que o desejo de mudanças não está só nas questões administrativas e operacionais. O momento é de conscientização sobre a necessidade de ter outro tipo de relação com o próximo, com a cidade, com as lideranças e com o mundo, onde possamos ser orientados pela ética, verdade, simplicidade, solidariedade, poupança e preservação. Não será fácil. Mas, pelo menos, já sabemos por onde ir.

DE VOLTA AO ÓBVIO

O que desaba nas profundezas de um imenso bolso vazio é o crédito lastreado numa solidez e sustentação que nunca existiu. Toda a cadeia de produção e de comercialização interligada mundialmente sofre dos mesmos males: a evaporação de um dinheiro alimentado pela fantasia monetária das instituições financeiras e a falta de reserva individual de dinheiro de verdade - aquele que um bom poupador tradicional costuma guardar embaixo do colchão. A crise é o momento onde a reserva financeira é o único dispositivo capaz de dar segurança às pessoas, às famílias, às empresas, às cidades e ao país, para passar a turbulência e a incerteza nas quais, no momento, o planeta todo está vivendo. Temos que tirar o chapéu para a reserva de Lula, tantas vezes contestada e que agora, diante de um mundo sem o dinheiro lastreado em cofres fantasmas, mostra o seu valor.

Viciados no consumo

Os americanos das últimas décadas, em termos gerais, nasceram viciados no uso do dinheiro dos outros para consumir num ambiente onde tudo é crédito e nada vem de uma reserva pessoal. Como educá-los a não hipotecar as casas onde moram? Como mudar o perfil das pessoas que usam crédito desde o dia que nasceram e que agora precisam aprender a poupar? No Brasil, especialmente nas grandes capitais, na era pós-inflação, fomos tomados pela condição de inúmeras parcelas para consumir ilusoriamente sem juros. Isso é, nos ensinaram a gastar o dinheiro de quem poupou para encurtar o tempo de realização das nossas vontades quase sempre desnecessárias. Há um vírus de consumo por meio do crédito latente na veia da grande maioria dos consumidores brasileiros e que será muito difícil vencê-lo. Mesmo com os excelentes argumentos quanto ao pagamento dos juros reais mais altos do planeta e o exemplo da tsunami financeira nos EUA, muita gente ainda acha que vale à pena seguir com o consumo, muitas vezes inútil, utilizando recursos do bolso dos outros sem se preocupar com o alto custo disso.

Saturação mental

O fomento para a utilização do crédito é diário. Os anúncios das grandes lojas dão verdadeiros choques promocionais na mente dos possíveis consumidores, animando-os com as possibilidades de compras parceladas e depois da operação, os jogam no enorme contingente de devedores. Sim, qualquer operação com o cartão de crédito transforma imediatamente o cidadão em um devedor. As classes C e D, antes mais pobres, mas agora com cartões de crédito no bolso, encontraram a sensação de respeito público quando conquistaram limites financeiros próprios para a compra de uma infinidade de eletrodomésticos e outras coisinhas. É comum encontrar barracos em regiões carentes com muita tecnologia dentro e um carnê interminável sobre a cômoda. Mas, também, é comum encontrar pessoas de bem com a auto-estima estraçalhada por não terem condições de honrarem os compromissos financeiros assumidos num contexto, antes, animador.

Simplicidade oriental

Há algum tempo, em uma reportagem, pude acompanhar um chinês em Xangai comprando um carro de luxo 0 km na concessionária. Para pagar, ele tirou vários maços de dinheiro de dentro de uma sacola de feira e realizou o negócio. Aquilo foi chocante! Nunca vi algo parecido por aqui. Uma cena que por lá me foi mostrado como a coisa mais normal do mundo. Isso revela uma configuração social onde crédito e poupança são fontes para o consumo regido por uma ordem cultural. No Brasil, compramos carros com carnês cheios de boletos que mais parecem livros de tão gordos. Na China, até mesmo os consumidores mais simples, recorrem ao dinheiro vivo da sua reserva de recursos próprios para adquirirem bens de alto valor.

O cair da ficha

Compreender que não precisamos do dinheiro de terceiros para viver é o primeiro passo para reconduzir as pessoas para uma vida sem tantas amarguras provenientes de dívidas cada vez mais difíceis de pagar. O segundo, é mostrar que nem tudo que desejamos é necessário para a nossa felicidade, e que um colchão financeiro nos deixa com uma paz de espírito muito mais duradoura do que qualquer TV de 42 polegadas. O terceiro, é esclarecer que é muito melhor conduzir a vida tendo recursos para definir os seus próprios caminhos do que ser obrigado a fazer o que não quer para pagar os caprichos do passado.

LIBIDO


Mulheres podem estar praticando monogamia oportunista em série

Estudos realizados nos Estados Unidos revelam que mulheres com uma concentração mais elevada de um hormônio ligado à auto-estima se consideram atraentes e têm mais chances de ter casos extraconjugais, trocando de parceiros com freqüência. A pesquisa foi feita pela Universidade do Texas, em Austin, e relaciona o nível de auto-estima com a quantidade de um determinado hormônio chamado estradiol. Os cientistas afirmam que essas mulheres, turbinadas com esse hormônio, têm a tendência de se sentirem menos satisfeitas com seus parceiros e menos comprometidas com eles. Os autores da pesquisa revelam que as mulheres praticam uma espécie de “monogamia oportunista em série”, onde estão, de modo instintivo, sempre atentas à uma oportunidade de melhorar a qualidade do relacionamento. Segundo a psicóloga Kristina Durante, a principal autora da pesquisa, publicada na revista Biology Letters, da Royal Society, esse comportamento faz parte da natureza da mulher e conseguir um parceiro que seja ao mesmo tempo um bom provedor de estabilidade para a família e que tenha bons genes para procriar não é lá muito fácil. Por isso, muitas mulheres alternam um relacionamento mais duradouro com aventuras com homens mais atraentes, em busca da melhora dos genes para uma possível procriação. O hormônio estradiol está ligado à fertilidade e à saúde reprodutiva da mulher. As que não tomam pílulas anticoncepcionais estão ainda mais vulneráveis ao hormônio, que tem especial poder de atuação em mulheres solteiras à caça do progenitor.

Cicatrizes

Outra pesquisa revela que cicatrizes leves no rosto podem fazer com que um homem fique mais atraente, pelo menos para relações de curto prazo. A pesquisa, publicada na revista acadêmica Personality and Individual Differences, envolveu 223 pessoas - 147 mulheres e 76 homens. Os resultados revelaram que as mulheres consideram homens com cicatrizes mais atraentes para um relacionamento rápido, mas não para relações de longo prazo, ou seja, aquele que pode melhorar a qualidade dos genes para a reprodução. Porém, não é para qualquer cicatriz que as mulheres dão atenção. Se a marca tiver relação com catapora e acne, ou que sugerem uma cirurgia, indicando um sistema imunológico fraco, podem ser vistas de maneira mais negativa e abortar uma aproximação maior. As cicatrizes consideradas atraentes são aquelas aparentemente associadas com eventos pós-traumáticos ou com algum tipo de violência. Segundo pesquisadores, não está claro porque, exatamente, as mulheres acham homens com cicatrizes mais atraentes, mas uma teoria pode ser a de que as marcas fornecem evidência de um trauma passado e podem dar informações sobre a história e a personalidade do homem.

Escolhas erradas

A surpresa sobre a importância do hormônio no processo de atração vem da Universidade de Liverpool, no norte da Inglaterra, onde os cientistas descobriram que a pílula anticoncepcional pode perturbar o sentido do olfato inerente nas mulheres, levando-as a escolher um parceiro inadequado geneticamente. Para os pesquisadores ingleses as mulheres são naturalmente atraídas por homens que são geneticamente diferentes delas. E em termos de evolução, isso seria muito útil porque garantiria que os filhos herdassem uma gama mais ampla de genes e tivessem sistemas imunológicos mais fortes. Os resultados da pesquisa mostraram que as mulheres que tomavam anticoncepcionais mudaram sua preferência para homens que eram geneticamente mais similares a elas. Ou seja, a pílula se mostra capaz de alterar os sentidos naturais da mulher e romper o desenvolvimento genético inerente a ela. Os pesquisadores destacam, ainda, que isto pode levar a mulher ter problemas relativos à fertilidade e ao aumento do número de abortos involuntários. Eles revelam que parceiros geneticamente semelhantes têm menos chances de reproduzir.

HIPOCONDRÍACOS CIBERNÉTICOS

Diagnósticos criam legião de doentes

Equipe da Microsoft identifica que a internet está construindo uma geração de hipocondríacos cibernéticos. São usuários que após surfar na rede temem os piores diagnósticos para seus sintomas, sem que isso tenha qualquer base científica. A pesquisa revela casos onde uma simples dor de cabeça, por exemplo, ganha status do sintoma de um tumor. O estudo da Microsoft teve como objetivo fazer melhorias em seu próprio site de buscas e mostrou que cerca de 2% de todas as procuras na internet foram relacionadas à saúde. Entre 1 milhão de usuários monitorados pela pesquisa, 250 mil fizeram pelo menos uma busca médica durante o período do estudo - 1/4 dos internautas. As pesquisas foram feitas em busca de explicações para sintomas comuns como dores de cabeça e dores no peito. Embora doenças graves sejam muito mais raras, a navegação tinha grande probabilidade de levar o usuário às páginas que descreviam um quadro mais sombrio. Buscas por "dor no peito" ou "tique nervoso" trouxeram resultados assustadores com a mesma freqüência de condições menos sérias. Uma simples indigestão seguida de taquicardia, por exemplo, chegou a significar para o usuário um ataque cardíaco, e uma tensão muscular chegou ao status de uma neurodegenerativa fatal. A pesquisa foi feita, também, com os empregados da Microsoft, e cerca de 1/3 deles disseram que a primeira busca levou a outras, que exploraram doenças mais sérias e raras. A pesquisa não oferece provas concretas de que fazer buscas na internet aumente os temores em relação à saúde - já que o usuário pode simplesmente estar curioso em relação a uma determinada doença. Porém, os pesquisadores dizem que, dependendo das circunstâncias, é muito provável que isso ocorra. Eric Horvitz, um especialista em inteligência artificial da Microsoft, conta que os instrumentos de busca na internet têm o potencial real de aumentar preocupações com a saúde pessoal.

Cuidados

O serviço oficial de saúde britânico salienta que informações sobre saúde na internet não são substituto para os conselhos de um especialista e é sempre uma boa idéia falar com um médico que pode avaliar melhor os sintomas de um problema. Todos concordam que a internet pode ser um instrumento útil para que se obtenha mais informação sobre certas condições, especialmente sobre o que diz respeito aos sintomas de câncer, mas não deve substituir uma conversa com o especialista, sob pena de se estar tentando resolver um problema, que às vezes nem corresponde à realidade, de modo totalmente equivocado. No Brasil, por exemplo, muitas pessoas ainda não reconhecem os sintomas do câncer e a demora em procurar o médico é uma das razões pelas quais os índices de sobrevivência à doença são muito baixos.

Auto-estima debilitada

Nos Estados Unidos, um estudo feito pela Universidade do Alabama, mostrou que pessoas que sofrem de um tipo de desordem psicológica, a Síndrome de Munchausen, vêm usando salas de bate-papo na Internet para chamar atenção para si. Portadores da Síndrome de Munchausen pensam que têm doenças ou inventam compulsivamente histórias sobre agressões e estupros, fazem volumosos prontuários pessoais e partem para o consultório médico com as soluções prontas advindas de suas pesquisas na Web. O Dr. Trefor Roscoe, médico e especialista em informática da Universidade de Sheffield, na Grã-Bretanha, disse que consultórios e hospitais estão sendo tomados por pacientes com Cybercondria. O que ele destaca ser o principal problema para o médico é que ele perde tempo examinando essas pessoas e suas necessidades de avaliação dos diagnósticos. Alguns desses pacientes vão duas vezes por mês ao médico e, segundo ele, essa situação só tende a piorar com a evolução da internet. Há, ainda, o risco de somatização da doença diagnosticada erroneamente onde a doença antes inexistente, passa a se tornar uma realidade por força psicológica. Todo cuidado é pouco!

MOBILIDADE EVAC+CHAIR

EQUIPAMENTO INGLÊS GARANTE MOBILIDADE PARA PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAISEM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Já está disponível no Brasil uma das mais incríveis ferramentas para auxiliar, com eficiência e rapidez, o transporte de pessoas portadoras de deficiência física ou com imobilidade temporária. Trata-se da Evac+Chair, uma cadeira de rodas projetada para descer escadas em emergências, ajudando na evacuação de pessoas impossibilitadas de se movimentar por conta de traumas, lesões como fraturas e outras rupturas, em situações como incêndio, após quedas ou acidentes domésticos. A partir daí, não foi difícil adaptar a utilidade também para deficientes físicos, idosos, mulheres grávidas e vítimas de mal súbito, que constataram na versatilidade da cadeira um grande trunfo em prol da mobilidade. O caso é que com ela é muito fácil descer escadas, um dos maiores e mais comuns problemas encontrados por deficientes físicos e pessoas com idade avançada. O equipamento, por ser muito leve, de fácil aplicabilidade e condução, se tornou a mais eficiente ferramenta para a mobilidade de pessoas com qualquer dificuldade de locomoção.


Por ser de grande conveniência, além de estar integrada ao SAMU, Corpo de Bombeiros, edifícios públicos e comerciais no Brasil, a Evac+ Chair já é comercializada em mais de 10 países, entre eles Japão, Espanha, EUA, Alemanha e França. O equipamento é certificado pelo BRTÜV e elimina a necessidade de alguém carregar a pessoa com dificuldade de locomoção, nos braços ou nos ombros para vencer es-cadas ou desníveis em casos de emergência

Leveza e praticidade para o dia-a-dia e eventuais emergências

Muitos países já adotaram o equipamento como parte essencial do conjunto de segurança e transportes emergenciais. Edifícios comerciais e residenciais adotaram a cadeira como se fosse um item indispensável, e muitos deles mantém várias unidades em uma mesma edificação. Ambulâncias também estão sendo equipadas com a Evac+Chair que vem se mostrando uma alternativa mais rápida e eficaz do que a própria maca ou a chamada prancha, muito usada pelo Corpo de Bombeiros. Contudo, há que se treinar as pessoas que irão conduzir o equipamento. Existem técnicas de transporte e de evacuação emergencial que necessitam ser instruídas. A mobilidade e o conforto estão relacionados com a qualidade do condutor. Por isso, por mais que seja breve e simples, a orientação se torna indispensável.

Ambientes de difícil adequação à acessibilidade

Por ser fácil de usar, a cadeira acaba ajudando de modo relevante não só em emergências, mas, também, quando um deficiente físico precisa se movimentar em locais não adaptados. Em muitas áreas urbanas é complicado o deslocamento de um lado ao outro e pessoas com dificuldade de locomoção, na maior parte das vezes, optam simplesmente por não visitarem esses locais em função do provável aperto que passariam. Curiosamente, por exemplo, vários deles podem ser consumidores em potencial com bom poder aquisitivo. O equipamento se apresenta como uma necessidade operacional para que condomínios, shoppings, repartições públicas e até mesmo residências, possam dar ao deficiente a condição de locomoção emergencial em qualquer parte das edificações, mantendo nessas propriedades alguns equipamentos como esse. É sabido que a maior parte desses ambientes não tem como promover uma reforma que atenda a todas as necessidades do deficiente físico, apesar de já constar em lei. Por isso mesmo, a cadeira pode se configurar numa solução adequada para essa demanda. No Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas têm um tipo de deficiência física e isso significa aproximadamente 1/3 da população do Canadá. Ou seja, muita gente esperando que tenha a condição de locomoção em locais com difícil mobilidade. É uma questão óbvia de respeito, praticidade e segurança. Para maiores informações contate o Sr. Luiz Maran Júnior, da Triunfo Comércio e Serviços LTDA, empresa responsável pelo produto no Brasil - (61) 3361 2221 / e-mail: triunfo@triunfobrasilia.com.br.